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13 de janeiro de 2012

Campanha "Tirando o Veneno da Panela"

Campanha Tirando o Veneno da Panela
Local: Comunidade Laranjeiras - José Américo - João Pessoa/PB
Horário: 19:00
Data: 10/01/2012.

Com presença de vários vasos do Nordeste, PE, CE, PB...

Cantora Vilma Araújo



Tirando o veneno da Panela     
II Rs 4:38-41
     Havia fome em israel. Eliseu, então, mandou um dos discipulos dos profetas ir atrás de comida. O rapaz saiu ao campo e encontrou uma erva que parecia comestivel. Trouxe para casa e começaram a cozinhar “aquilo”, até que alguém percebeu que a erva era venenosa e gritou: “morte na panela!”. O que isto tem haver comigo?






1-No desejo por nos satisfazer, nos envenenamos

     Muitas vezes, na vontade de satisfazer nossas necessidades básicas, desejos lícitos como o de se sentir realizado, amado, curado, de ter prazer, a gente sai ao mundo procurando algo que preencha o vazio das nossas almas. Só que ao invés de achar alimento para o coração, acabamos nos envenenando.
     É o menino que se sente vazio por dentro, sem sentido na vida e busca o escape nas drogas, mas ao invés de sentido encontra o vicio.


É a menina sem amor e carinho em casa que sai à rua procurando encontrar uma paixão, só que trás para casa uma gravidez fora de hora ou a desilusão de um rapaz que apenas a usou.
     É a pessoa que busca sexo é acha um vírus.
     É a dona de casa solitária que vê seu marido mais interessado no Corinthians do que nela e então se encontra faminta de amor e por isso busca uma paixão proibida, mas se depara comendo culpa.
 
     É o ser-humano que cheio de desejo por realização, só encontra a frustração. A moça que queria ter fama, e aí perdeu a roupa, transou com o fulano aqui e viu sua alma envenenada. O homem que na busca do sucesso ficou tão cego, a ponto de fazer qualquer coisa para atingi-lo. Até comer veneno, até mesmo vender a alma para o diabo, fazendo isto não necessariamente indo à macumba, mas ao abrir mão dos seus valores. É o individuo que buscando realização, saiu à caça, lutou, e foi ganhando o mundo, mas perdendo a alma.








2-Pessoas aflitas tendem a aceitar qualquer coisa
     Certa vez eu assisti à um filme que mostrava um avião caído numa montanha congelada. A comida foi acabando e as pessoas foram morrendo, de forma que os sobreviventes começaram a comer pedaços dos seres- humanos que haviam morrido. No Haiti, pessoas que não tinham o que beber, por estarem debaixo dos escombros causados pelo terremoto, ingeriam xixi. Certo rapaz que estava na selva sem ter o que comer se alimentou de vermes. No desespero fazemos coisas inimagináveis.
     
 Certa mulher me contou que estava desiludida com as igrejas do seu bairro. A esperança se dissipou de uma maneira tão forte que ela se propôs a ir à uma igreja que ela mesmo considerava estranha pelo fato da petição de dinheiro ser exagerada. Ela disse: “Eu vou lá, sei que tem muita coisa errada, mas não vou nem olhar”. Como o discípulo faminto. A fome era tanta, que ele nem olhou direito para a erva ou então fingiu que não viu.

      Estava tão faminto que me envenenei.
     Estava tão faminto que me prostitui
     Estava tão sem rumo, que perdi meus valores.
     Estava tão perdido que aceitei ir à macumba. Por que pensei: “Não tem como ficar mais perdido do que já estou”. 
 
   
  Certa vez conversava com uma irmã que estava disposta a casar com um rapaz de quem ela não gostava. Eu a questionei: “Por que você vai fazer uma loucura dessas?”. “É que eu tenho medo de não conseguir arranjar outro, então melhor mal acompanhada do que sozinha”. No medo de não ter o que comer, ela estava disposta a comer qualquer coisa. Em outras palavras o que ela estava dizendo é: “Melhor morrer envenenada do que de fome”.



     Quando estamos aflitos perdemos a razão e aí temos dificuldade para diferenciar o bom do ruim, o que é alimento do que é veneno. Antes eu me perguntava, ao ver pessoas tomando caminhos tão destrutivos e indo buscar solução para os seus problemas em lugares tão venenos: “Como é que ele entrou numa dessas?”.
     Como o cara pode acreditar que uma droga é o caminho para Deus? É que a pessoa tá desesperada, não agüenta mais a vida sem propósito que ela se encontra. Aí então chega alguém prometendo transcendência e ela bebe o santo daime.
     Como alguém pode acreditar que os mortos podem se comunicar com a gente através de um Chico Xavier? É que a mãe acabou de perder o filho que ela tanto amava, está tão angustiada que acaba acreditando numa ilusão.
     Para saber a história de alguns pastores solicitamos sua biografia, para outros pedimos que baixem a sua ficha. Como alguém pode seguir uns caras desses? Mais uma vez é o desespero. O falso profeta promete cura, resolução dos problemas e ainda mostra alguém dizendo: “Eu estava quebrado financeiramente, mas foi só vir fazer a campanha aqui na igreja que me tornei rico”. Na mente dela há um “Q” de veneno naquele lugar, mas ela prefere trazer para casa aquela ilusão, ou melhor comprar, pois nesses lugares nada é de graça. E na realidade o testemunho verdadeiro dessas pessoas que freqüentam estes lugares é assim: “Antes eu era um faminto, agora sou um envenenado”. Ele pode até ter ganhado dinheiro, cura, mas continua com sua alma em frangalhos. Em outras palavras, elas buscaram Deus, mas encontraram o diabo.
    
    
  O rapaz que saiu ao campo só percebeu o teor do veneno da erva depois de um bom tempo. Conosco também é assim. No começo a transa parecia boa, a paixão proibida se mostrava excitante, a macumba curou, o trabalho sujo estava indo de vento em polpa, mas de repente alguém grita: “Morte na panela!”. A gente pode comer o veneno hoje e só sentir sua reação dias depois.
     Talvez você me diga: “Eu estou assim. Comi veneno. O que eu faço?”. Taca farinha na panela.


     Sim, foi este o conselho de Eliseu, e ele não estava com isto dando dicas de culinária e sim ensinando o principio do milagre. A farinha vem do trigo, e o trigo vem de Jesus, porque ele é o grão de trigo que foi jogado na terra e caiu morto para que eu e você não precisemos mais morrer. Ele fez tudo certo para concertar as nossas burradas, já que no fim das contas quem traz o veneno para dentro das nossas casas somos nós mesmos, assim como o discípulo dos profetas que trouxe a erva.
     Se fosse pedido conselho a um cozinheiro sobre o que fazer com a panela envenenada ele diria: “Joga fora, porque isto não tem concerto”.
-“Aquela mulher? Não, ela não tem 
jeito. Desista!”.
-“O que? Você está doente, sua família está destruída e você pecou? Então pare de incomodar o mestre, este problema não tem solução”.
     Ainda bem que Jesus não é cozinheiro e sim milagreiro que gosta de um problema, que veio para os ruins, para os envenenados, pois são estes que precisam dele. Quem tem com
ido uma boa comidinha neste mundo acha desnecessário a presença de Jesus. O cardápio deles é sem farinha.
     Houve um dia em que Israel havia pecado e por conta disto, Deus enviou serpentes para matar o povo. Os israelitas se arrependeram levando assim o Senhor a prover uma cura. Como? Ele mandou Moisés colocar uma serpente em num madeiro, para que todo aquele que olhasse para ela fosse curado. Milhares de anos depois Jesus disse: “Ei, eu sou aquela serpente.      Eu levei o seu veneno para aquela cruz, para que você nunca mais precisasse morrer intoxicado (Jo 3.14) .
    
 Ali na cruz foi onde o trigo foi moído para tirar o veneno das nossas almas. Ali na cruz foi onde Jesus demonstrou o seu amor pela humanidade. Lembra daquela propaganda do Sazom? A amiga perguntava: “Qual é o segredo da sua comida ser tão gostosa?”. E ela simplesmente dizia: “É o amor!”, referindo-se ao “tempero mágico”.   
     O tempero de Deus também é o amor: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Ele não amou o bonzinho, o cheiro, o inteligente, ele amou o mundo. Ele veio para os perdidos, para os doentes, os fracos, os que não são, os envenenados.